A quota de importação de carapau para Angola, este ano, voltou a ser instituída pelas autoridades angolanas nas 90 mil toneladas, informou hoje a ministra das Pescas.
Vitória de Barros Neto falava à imprensa, no final da terceira sessão ordinária da reunião conjunta da Comissão Económica e Comissão para a Economia Real do Conselho de Ministros, na qual foi aprovado o Projeto de Decreto Presidencial da quota de importação do carapau para 2017, para fazer face à escassez da espécie, segundo recomendações do Instituto de Investigação Pesqueira.
A governante angolana frisou que o país teve um decréscimo admissível de captura de cerca de 42 mil toneladas, devido essencialmente "à quebra da biomassa dos recursos dinossais, com principal referência também ao peixe garoupa, corvina, calafate e outros, que são os recursos com valor comercial mais significativo".
Vitória de Barros Neto avançou que em consequência da captura do carapau, a tendência tem sido a redução da frota pesqueira que se dedica à pesca deste recurso.
"Há indicadores bastante positivos de recuperação, o que faz com que nós possamos manter e aumentar um pouco os esforços de pescas para este recurso", adiantou.
Pelo quarto ano consecutivo é mantida a quantidade de 90.000 toneladas de carapau, um dos principais elementos do cardápio da população angolana
Na mesma reunião, foi igualmente discutido o Projeto de Decreto Presidencial que aprova as medidas de gestão das pescarias, da pesca continental e aquicultura referente a 2017.
Relativamente à aquicultura, a governante salientou que a atividade vai aliviar de certa forma os esforços de gestão e de preservação dos recursos, com o vista a aumentar a produção de forma controlada.
notícia extraída na integra de www.noticiasaominuto.com